O Combate ao Sedentarismo

A prevalência do sedentarismo em São Paulo é de 70%, ou seja, 70% da população da cidade de São Paulo é considerada Sedentária. Este percentual é maior do que os índices de hipertensão arterial, tabagismo e alcoolismo.

Estudos demostram que quanto maior o grau de condição física, menor é o risco do paciente desenvolver hipertensão, diabetes, obesidade, dislipidemia e doença arterial coronariana.

Dados da OMS de 2009 pontuam que a inatividade física corresponde a 5,5% do total de óbitos, sendo a quarta causa dentre os fatores de risco de óbito global, atrás somente da hipertensão arterial (primeiro lugar), tabagismo (segundo) e glicemia elevada (terceiro).

O combate ao sedentarismo pode ser o gatilho para o controle de fatores de risco clássicos, tais como hipertensão, diabetes e dislipidemia, reduzindo a ocorrência de infarto agudo do miocárdio (IAM) e acidente vascular cerebral (AVC).

Se observarmos o gráfico ao lado, publicado na revista da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (SOCESP) em abril de 2012, quanto maior a frequência da prática regular de exercícios por semana, menor o risco de infarto do miocárdio.

Em programas de atividades físicas, podemos observar redução do Risco Cardiovascular, de acordo com a alteração no padrão da frequência de exercícios do paciente:
Indivíduo passando de sedentário para praticante de atividades físicas leves (caminhadas aceleradas, com velocidade de 5km/h, durante 1 hora, quatro vezes por semana): redução de 17% no Risco Cardiovascular.
Indivíduo passando de sedentário para praticante de atividades físicas moderadas (corridas de 1 hora, no plano, com velocidade de 12km/h, quatro vezes por semana): redução de 41% no Risco Cardiovascular.
Indivíduo coronariano em reabilitação: redução de 20% no Risco Cardiovascular.

Como podemos notar, o combate ao Sedentarismo é meta indispensável em diversos tratamentos, tornando-se de interesse multidisciplinar.

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